terça-feira, 29 de outubro de 2019

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Meus Artigos - DIA DE FINADOS




DIA DE FINADOS!       
                     
       Allan Kardec o insigne Codificador da Doutrina Espirita, questionou a Espiritualidade a respeito deste dia e recebeu as devidas explicações, como consta nas questões que destacamos de números 321, 323 e 329 do Livro dos Espíritos, as    quais transcrevemos na sua integra:
        321 – O dia da comemoração dos mortos tem alguma coisa de mais solene para os Espíritos? Eles se preparam               para vir visitar os que irão orar sobre seus despojos?
  • Os Espíritos atendem ao apelo do PENSAMENTO, nesse dia como nos outros dias.
  • Esse dia é para eles um dia de encontro junto às suas sepulturas?
  • Nesse dia estão ai em maior numero, porque existem mais pessoas que os chamam; mas cada um vem por causa dos seus amigos e não pela multidão dos indiferentes.
323 - A visita  ao túmulo dá mais satisfação ao Espirito do que uma prece feita em sua intenção?
  • A visita ao túmulo é um modo de manifestar que se pensa no Espirito ausente: é a imagem. Já vos disse: é a prece que santifica o ato de lembrar; pouco importa o lugar, se ela é ditada pelo coração.
329 – O respeito instintivo que o homem, em todos os tempos e entre todos os povos, testemunha pelos mortos, é um efeito da intuição que tem da existência futura?
  • É a consequência natural dessa intuição; sem ela, esse respeitonão teria sentido.
           Refletindo a respeito destes testemunhos, fica evidente o triunfo da imortalidade, pois aqueles que são considerados mortos na realidade encontram-se vivos em processo de auto avaliação, justamente pelas inúmeras oportunidades de recomeçar novos caminhos para sua evolução.
No decorrer dos séculos a ciência tem procurado dar a sua contribuição no quesito imortalidade, pois inúmeros cientistas chegaram à conclusão de que os mortos vivem, convencidos assim da sobrevivência da alma.
Outros campos de pesquisa, rigorosamente científicos, revelam a realidade da vida espiritual, vários médicos passaram a estudar o fenômeno da quase-morte, em pacientes que sofreram parada cardíaca ou coma. Ouviram relatos de semelhança impressionante, inclusive encontros memoráveis de doentes com seus entes queridos já desencarnados.
Vários cientistas perceberam que a vida não começa no berço e nem termina na sepultura; os mortos vivem. Pesquisaram o fenômeno da recordação de vidas passadas ou memória extra cerebral, principalmente em crianças que, espontaneamente declararam lembrar-se de existência anterior; inclusive, fornecendo detalhes que foram devidamente comprovados pelos pesquisadores.
Afinal, após estas rápidas considerações, precisamos de dia especifico para homenagear os nossos desencarnados, como o “Dia de Finados”, por exemplo, respeitando obviamente as diferentes culturas e costumes?
- Na realidade, a homenagem pressupõe respeito, admiração, amor. Não nos consta que somente o demonstraremos em determinando dia do ano. Assim, o nosso respeito pelos desencarnados, nosso carinho por eles, devem ser expressos, manifestados, em todos os nossos dias.
 A homenagem mais expressiva que poderemos prestar aos nossos desencarnados queridos é a vivencia diária  das posturas enobrecidas e revestidas de amor.
            É vivo, nunca morto que devemos e poderemos sentir junto a nós aqueles que nutrimos e nutriremos sempre o amor, elegendo portanto o nosso lar, enfeitando-o com as flores da afetividade e com o perfume da saudade e nunca do desespero.
 É imprescindível estarmos conscientes que o nosso pensamento deve estar alicerçado dos bons e nobres momentos que passamos juntos e jamais fixado em lamentações e dores emocionais. Pois, todos são unânimes ao implorar aos familiares e amigos queridos que modifiquem suas disposições, retornando à normalidade e reencontrando a alegria de viver.
Portanto, lembremos que não devemos e não conseguiremos nos isentar de sofrimentos diante do ser amado que retorna a verdadeira vida, pois ainda somos espíritos que buscamos a eficiência da consolação, dos encorajamentos e dos bons conselhos. Mas é importante não estacionarmos no desespero ou no desalento, dificultando-lhe involuntariamente a jornada que prossegue na vida espiritual.

Rubens de Araujo

domingo, 13 de outubro de 2019

Meus Artigos - TENHAS SEMPRE BOM ÂNIMO



TENHAS SEMPRE BOM ÂNIMO

            O apostolo Bartolomeu foi um dos mais dedicados discípulos do Cristo, desde os primeiros tempos de suas pregações, junto ao Tiberíades. Todas as suas possibilidades eram empregadas em acompanhar o Mestre, na sua tarefa divina. Entretanto, Bartolomeu era triste e, vezes inúmeras, o Senhor o surpreendia em meditações profundas e dolorosas.
            Foi, talvez, por isso que, uma noite, enquanto Simão Pedro e sua família se entregavam a inadiáveis afazeres domésticos, Jesus aproveitou alguns instantes para lhe falar mais demoradamente ao coração.
            Após uma interrogativa afetuosa e fraternal, Bartolomeu deixou falasse o seu espirito sensível.
            - Mestre – exclamou, timidamente -, não saberia nunca explicar-vos o porque de minhas tristezas. Só sei dizer que o vosso Evangelho me enche de esperanças. – Por toda parte, é a vitória do crime, o jogo das ambições, a colheita dos desenganos!...
            - A nossa doutrina, entretanto, é a do Evangelho ou da Boa Nova e já viste, Bartolomeu, uma boa noticia não produzir alegria? 
            Depois de uma pausa, em que o discípulo o contemplava silencioso, o Mestre continuou:
            - A vida terrestre é uma estrada pedregosa, que conduz aos braços amorosos de Deus. O trabalho é a marcha. A luta comum é a caminhada de cada dia. Os instantes deliciosos da manha e as horas noturnas de serenidade são os pontos de repouso; mas, ouve-me bem: Na hora, de uma leve ação, de uma palavra humilde, é o convite de nosso Pai para que semeemos as suas bênçãos sacrossantas. 
            - Mestre, os vossos esclarecimentos dissipam os meus pesares; mas o Evangelho exige de nós a fortaleza permanente?
            - A verdade não exige: transforma. É preciso considerar que a alegria, a coragem e a esperança devem ser traços constantes de suas atividades em cada dia.
            - E quando os negócios do mundo nos são adversos? E quando tudo parece em luta contra nós? – perguntou o pescador, de olhar inquieto.
            - Qual o melhor negocio do mundo, Bartolomeu? Será a aventura que se efetua a peso de ouro, muita vez amordaçando-se o coração e a consciência, para aumentar as preocupações da vida material, ou a iluminação definitiva da alma para Deus, que se realiza tão-só pela boa-vontade do homem? Não será a adversidade nos negócios do mundo um convite amigo para a criatura semear com mais amor, um apelo indireto que a arranque as ilusões da Terra para as verdades do reino de Deus?
            - Mestre: não será justificável a tristeza quando perdemos um ente amado?
            - Mas, quem estará perdido, se Deus é o Pai de todos nós? A morte do corpo abre as portas de um mundo novo para a alma.
        Bartolomeu começou a recordar as razões de suas tristezas intraduzíveis, mas, com surpresa, não mais as encontrou no coração. Lembrava-se de haver perdido a afetuosa genitora; refletiu, porem, com mais amplitude quanto aos desígnios da Providência Divina. Recordou os contratempos da vida e ponderou que seus irmãos pelo sangue o aborreciam e caluniavam. Entretanto, Jesus não lhe era um irmão generoso e sincero? Passou em revista os insucessos materiais. Contudo, que eram as suas pescarias ou a avareza dos negociantes de Betsaida e de Cafarnaum, comparados à luz do reino de Deus, que ele trabalhava por edificar no coração?
            Enviando a Jesus um olhar de amor e reconhecimento, Bartolomeu limpou uma lagrima. Era a primeira vez que chorava de alegria. O pescador de Dalmanuta aderira, para sempre, aos eternos júbilos do Evangelho do Reino.
            Ano novo, oportunidades renovadas no calendário humano. Que esta pequena narrativa de Bartolomeu, contida na obra mediúnica “Boa Nova”, através do Espirito Humberto de Campos e psicografia de Chico Xavier, sirva de inspiração para pautar os nossos dias de exuberante “bom animo”.
Rubens Araujo